quarta-feira, 30 de setembro de 2015

No passado dia 19 de Setembro, cumpriu-se mais uma prova a contar para a Taça Academia Joaquim Agostinho e esta 5.º prova realizou-se na cidade de Torres Vedras, intitulada como " 10.ª Maratona ATV55", com organização a cargo da entidade ATV55, e que organização, a quem dou os parabéns pelo trabalho apresentado, foi mesmo muito bom, em especial o percurso, pouco estradão, muito sob e desce e depois as subidas á homem para ver quem tem "unhas". 

O evento contou com cerca de 650 atletas, os quais se repartiram pelas duas distâncias colocadas à disposição, nomeadamente a meia maratona com cerca de 35 kms, e com um acumulado a rondar os 600 metros D+ e a maratona com 60 kms e com acumulado a rondar os 1200 metros D+, sendo que, após os 35 kms é que se encontrava muito do acumulado da prova

Como tem sido hábito nas provas pontuáveis para a Taça, mais uma vez existiu quantidade e qualidades nos atletas presentes, ainda que, alguns do top 10 tenha faltado, muito por causa de já terem cumprido as quatros provas obrigatórias para a classificação geral.

A coisa!

Como habitualmente a linha da frente é minha e os primeiros 100 metros também e assim aconteceu, mas depressa se foram chegando à frente quem quis, pois foram vários kms de alcatrão atrás do veículo da organização e com tanta viragem e rotundas já se esperava quedas, mas infelizmente e pela primeira vez que faço BTT espetei com um gajo no chão e com tantos para escolher fui logo escolher o meu amigo Luis Carvalho...mas pronto ele levantou-se, eu continuei e ele também. Mais uns dois os três kms e finalmente entramos na terra batida e vá de dar ao pedal...passou-se alguns kms e fui pendendo posições e ganhando outras na companhia do meu colega de equipa João Esteves e cerca o kms 20 , o gajo tava bruto e disse para seguir no seu ritmo e eu arranjei companhia e segui no meu, companhia que durou até à divisão, kms 35, mas ai eramos só 2, mas depressa apareceu uma carrada deles e iniciei a 2.ª parte num grupo de alguns 7 atletas. 
  

Entretanto surge a primeira subida e lá aguentei mais ou menos na frente do grupo, depois veio uma descida e voltamos a subir outra vez e ai errei ao deixar-me ficar no fim do grupo pois acabei por ceder e ficar sozinho, mas com o grupo a poucos metros, mas logo de seguida veio o resto da subida, onde se encontrava o prémio de montanha e já não havia nada a fazer...estava sozinho! Fez-se a descida e depois surge mais uma subida e a maio da mesma apercebo-me que estava ser alcançado por um atleta, mas também estava a ver dois a minha frente, contudo até ao final da subida não alcancei os outros e perdi mais uma posição, mas ....depois veio a descida e recuperei essa posição e outra e assim me mantive até final, onde cortei a meta com o sentimento de "mais não foi possível". 

Meus Registos:
Classificação: 12.º em Vet A, 25.º à Geral
Kms: 61,10
Tempo: 2:49:28

Média: 21,70
Strava


Classificação VET A - Taça Academia Joaquim Agostinho



Classificação Geral Maratona 



Em conclusão: 

Uma prova sem problemas físicos ou mecânicos, logo, uma prova de acordo com as minhas capacidades, mas....podia-me ter poupado um bocadinho na primeira parte e com certeza que alguns não me fugiam na 2.ª, pois já se conhecemos uns aos outros ahahahah
É claro que queria mais e melhor, mas não deu e o que no principio da taça parecia fácil, agora está por um fio, o top 10, apesar de o objetivo ser um top 6...mas garndes motores foram aparecendo após as primeiras provas....e esse primeiro objetivo ficou logo despachado ahahah

Gostaria só de abordar também as prépartidas pois é onde ocorrem a maior parte das quedas, acho que devem ser feitas, mas não pode existir velocidade de esticão nem existir indefinições quanto ao trajeto, mas ai também somos culpados, aquilo chega a um ponto que passam por qualquer lado...não sou santo, mas sou muito cumpridor e ponderado...por isso á que encurtar as pré partidas ao máximo, pois nesta foram alguns 4 ou 5 kms.

Fica também os parabéns ao meu colega de equipa João Esteves que teve uma prestação top..cada vez está a andar melhor.

Obrigada Rui Seabra https://www.facebook.com/ruiarmandoseabra?fref=tsASFIC Parapedra/Dinazoo/RiomagicVITandPRO e paistrocinios, por me continuarem a aturar.

Momentos:










sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Que violência Glória......

O ano passado escrevi "Ai Glória! que colheita!...." e este ano é "mais do mesmo" hihi

No domingo passado desloquei-me até à Glória do Ribatejo para participar na 3.ª Maratona BTT Trilhos da Glória, prova inserida no Troféu Regional de Santarém de XCM.  
Apresentei-me para esta prova com objetivo de jogar uma cartada na Taça, apesar de apenas ter feito uma prova em quatro. Mesmo só com uma prova encontrava-me em 10.º à geral e a diferença para o 5.º era muito pouca e por isso se fizesse uma boa prova conseguiria subir 5 lugar da geral maratona promoção.

A prova não era novidade para mim, uma vez que participei o ano passado e já sabia que não era uma prova fácil, pois é toda feita em "mato" e é técnica, com muitos trilhos, areia e pedras, o que associada ao calor e à concorrência "geral" uma vez que nesta prova não existia classe de federados, estavam reunidas todas as condições para sair um empeno à homem. Em condições normais a hipótese de pódio estava afastada, mas isso é em todas as provas ahahah, mas pronto! nunca se sabe! lol.

À Taça Regional XCM de Santarém a maratona contou com um percurso de duas voltas, que no total perfaziam 74 kms com cerca de 1200 de acumulado, os quais teriam se ser percorridos pelos cerca de 35 atletas da maratona, muito poucos, mas era compreensivel, visto que no mesmo momento estava a decorrer a prova da Taça de Portugal de XCM em Seia.

No que diz respeito ao à "organização" considero que esteve bem, contudo só gostaria de ter visto mais pontos de água, em especial na segunda volta, mas pronto...à que ir aviado de casa.

A prestação foi assim!!!

Como já sabia para o que ia, tentei não forçar muito nos primeiros quilómetros e fui aproveitando as rodas, mas ainda assim cheguei aos "trilhos" com a corda no pescoço, "malvados arranques" e tentei acertar o andamento e organizar-me com o João, mas logo nas primeiras subidas quando puxava a corrente saltava do prato, o que me obrigava a pedalar sentado até que meia dúzia de subidas depois, isto com cerca de 15 kms percorridos a corrente saltou e prendeu entre o prato e o pedal, o que me obrigou a parar para a soltar, tendo nesse momento dito ao João para seguir, pois sabia que iria prejudicar a sua prestação. 

Problema resolvido, vá de dar aos pedais, mas a corrente estava sempre a mudar de prato e a sair dos mesmos, pelo que, pensei que fosse problemas de afinação e tentei afinar em andamento, mas não consegui e voltei a parar. Após verificar a corrente apercebi-me que tinha um elo torcido e tentei descrava-lo para o retirar, mas a chave dos "xines" não descravou a corrente e torceu-se toda...sem conseguir resolver o problema comecei a pedalara em "modo de abandono", mas passado alguns dois quilómetros apareceu o Miguel Delgado que me emprestou a chave. 
Voltei a parar e resolvi o problema, mas como o elorápido tinha ficado no carro, ainda demorei mais tempo a resolver a avaria, a qual não ficou a 100% pois continuava a não conseguir pedalar em pé, mas dava para continuar, e assim fiz.... dai para a frente foi tentar recuperar o possível e quando entrei na segunda volta, pedalava completamente sozinho e assim foi até final, apesar de ter ultrapassado alguns atletas, mas eles seguiam com mais dificuldades que eu, mas a cerca de 7/8 quilómetros do fim o "zé" apanhou-me e passei um mau bocado até final, onde cheguei com 4h de prova e com uma "carroça" monumental...mas satisfeito por ter terminado mais uma prova.

Meus Registos:
Classificação: 9.º em Vet A, 13.º à Geral
Kms: 76,90
Tempo: 3:49:29 

Média: 20,10
STRAVA: https://www.strava.com/activities/380922936



Classificação VET A - Promoção



Em conclusão: 
À que assumir os erros e no domingo foi um erro ter ido correr com o prato assim, sabendo eu que ele já de vez em quando saltava, mas para tentar poupar uns trocos tentei usa-lo mais algum tempo e o resultado foi o que se viu.... Em termos físicos, não foi mau até por volta do quilometro  65, porque daí para a frente já me fui a arrastar lol. 
Ficou por terra a tentativa de prova em dupla com o João, mas oportunidades não devem falar.

Para terminar segue os agradecimentos aos suspeitos do costume, aos meus pais pelos abastecimentos, os quais foram importantíssimos neste prova, ao Rui Seabra, porque graças a ele fui para a prova bem preparado, à VitAndPro pelo aconselhamento e nutrição, à equipa ASFIC e para terminar ao Miguel Duarte pelas chaves e ao João pela companhia.

Momentos: