É isso mesmo! infelizmente é o sentimento maior que trago deste evento, mas consciente que não podia ter feito mais, contudo é injusto não dizer que estive num evento com um percurso digo da taça de Portugal e com uma organização de topo, o que também me irá ficar na memória.
Neste que foi o 2.º evento deu para perceber que a estrutura organizacional está a crescer e bem estruturada, o que leva a crer que tem muitas pernas para andar, tanto que a moldura humana deste ano foi bem superior à do ano passado e trouxe alguns atletas de referência nacional.
A prova antevia-se muito dura, facto que foi confirmado por mim uns dias antes, pois tive o prazer de percorrer os primeiros 15 kms na quinta feira passada, verificando desde logo que o objectivo de cumprir o percurso em três horas era muito mas muito improvável.
O dia para este evento apresentou-se à verão, mas também já se estava a atrasar, tendo a manhã sido com temperaturas bem altas (30º) o que dificulta sempre os atletas, mas fomos compensados pela inexistência de vento.
A minha opinião
- Organização: Esteve muito bem, tendo apenas pecado pela falta de reportagem fotográfica mais vasta e a falta de um "artista" com microfone a mandar umas "papaias" à chegada para animar a "coisa".
- Levantamento de dorsais: Rápido, mas também não estava lá ninguém ás 08:10.
- Ofertas: Uma lembrança em cortiça, muito original, mas faltou a t-shirt ahahah.
- Briefing: Perceptível, objectivo e suficiente.
- Partida: A horas, mais uns pontos positivos, em alcatrão e depois em terra batida, com distância suficiente para o pessoal se posicionar.
- Levantamento de dorsais: Rápido, mas também não estava lá ninguém ás 08:10.
- Ofertas: Uma lembrança em cortiça, muito original, mas faltou a t-shirt ahahah.
- Briefing: Perceptível, objectivo e suficiente.
- Partida: A horas, mais uns pontos positivos, em alcatrão e depois em terra batida, com distância suficiente para o pessoal se posicionar.
- Sinalização do percurso: Excelente até ao km 22 da maratona.
- Controlos: Sem reparos
- Posto de abastecimento: Muitos pontos de água, excelente.
- Controlos: Sem reparos
- Posto de abastecimento: Muitos pontos de água, excelente.
- Chegada: Faltou animação...
- Lavagem de bikes: não utilizei.
- Lavagem de bikes: não utilizei.
- Balneários: não utilizei.
- Almoço: Não participei.
- Almoço: Não participei.
- Prémios: A oferta do Jersey é muito fixe e a entrega de lembranças ao restante pódio também fica sempre bem.
A minha prestação
Desta feita encontrava-me mais descontraído e como o objectivo era a maratona, não me preocupei muito com a colocação na partida, ainda assim fiquei na 4.ª ou 5.º fila o que era mais do que suficiente, tendo em conta os kms que tinha-mos até entrar-mos em trilho. Há hora marcada deu-se a partida e eu posicionei-me dentro dos 10 primeiros e a coisa estava a correr bem até o Ismael ter achado que a velocidade imposta era fraca e vá de puxar, mas lá me fui aguentando, não por muito tempo eheheh. Entretanto 5kms depois da partida já não existia pelotão, existindo apenas alguns grupos, seguindo eu com o Pedro Amaro (colega de equipa).
Ultrapassado que estava o primeiro single track tinha a parte mais dura do percurso duas subidas extensas com muita inclinação e uma descida feita com as mãos nos travões, onde fui ultrapassado pro alguns atletas da maratona, nada que não estivesse previsto, ainda assim estava entre os 8 primeiros da maratona, mas infelizmente ao kms 8 +- depois de ter entrado em patamar na companhia do David Ventura e Pedro Amaro, furei à frente, e que mais podia fazer se não colocar câmara e continuar.
Enquanto resolvia o problema via passar o pessoal e a frustração ia aumentando, contudo à que agradecer ao pessoal que perguntava se necessitava de ajuda, mas eu levo tudo ás costas lol. Resolvido o problema era momento de ir atrás do prejuízo e a pouco e pouco fui passando vários atletas, tanto da maratona como da meia.
Chegado à localidade de Santana da Carnota e já depois da separação dos percursos sou informado que seguiam cerca de 15 atletas à minha frente, seguindo eu naquele momento com dois à vista e a rolar com dois atletas, sendo um deles o Vitor Graça da Ouribike (vai lá vai), mas não durou muito, porque comecei a aperceber-me que a frente da bike não ia "segura" tendo verificado que o pneu que tinha levado a câmara ia com pouca pressão, o que me obrigou a parar ao kms 22 e a dar ar, mas não resolveu, porque perdia de imediato o que me fez dar por terminada a minha participação.
Obrigado aos que se prontificaram em me ceder uma câmara e mesmo spray anti furo, mas não era o meu dia e foi melhor assim. Nisto vejo ao fundo o David Inácio todo massacrado devido a uma queda e lá rumámos os dois a pé direitos a Santana da Carnota, mas a meio do caminho fomos recolhidos pelos meus paistrocinios e rumámos direitos aos Casais da Marmeleira.
Ultrapassado que estava o primeiro single track tinha a parte mais dura do percurso duas subidas extensas com muita inclinação e uma descida feita com as mãos nos travões, onde fui ultrapassado pro alguns atletas da maratona, nada que não estivesse previsto, ainda assim estava entre os 8 primeiros da maratona, mas infelizmente ao kms 8 +- depois de ter entrado em patamar na companhia do David Ventura e Pedro Amaro, furei à frente, e que mais podia fazer se não colocar câmara e continuar.
Enquanto resolvia o problema via passar o pessoal e a frustração ia aumentando, contudo à que agradecer ao pessoal que perguntava se necessitava de ajuda, mas eu levo tudo ás costas lol. Resolvido o problema era momento de ir atrás do prejuízo e a pouco e pouco fui passando vários atletas, tanto da maratona como da meia.
Chegado à localidade de Santana da Carnota e já depois da separação dos percursos sou informado que seguiam cerca de 15 atletas à minha frente, seguindo eu naquele momento com dois à vista e a rolar com dois atletas, sendo um deles o Vitor Graça da Ouribike (vai lá vai), mas não durou muito, porque comecei a aperceber-me que a frente da bike não ia "segura" tendo verificado que o pneu que tinha levado a câmara ia com pouca pressão, o que me obrigou a parar ao kms 22 e a dar ar, mas não resolveu, porque perdia de imediato o que me fez dar por terminada a minha participação.
Obrigado aos que se prontificaram em me ceder uma câmara e mesmo spray anti furo, mas não era o meu dia e foi melhor assim. Nisto vejo ao fundo o David Inácio todo massacrado devido a uma queda e lá rumámos os dois a pé direitos a Santana da Carnota, mas a meio do caminho fomos recolhidos pelos meus paistrocinios e rumámos direitos aos Casais da Marmeleira.
O meu dia:
Sai de casa ás 08:00 já com um calor à bruta e encontrei-me com alguns colegas de equipa no Carregado e depois rumeis para os Casais da Marmeleira. Logo nos preparativos dei por falta da câmara de ar e lá tive de ir desenrascar o problema, valeu o Miguel da Rbikes (parecia que estava a adivinhar). Posto isto foi os comprimentos do costume, aquecimento e explicação aos fotógrafos das posições a tomar lol.
Concluída a prova ou quase, foi momento de olhar para trás e ver o que de bom poderia "levar" desta participação, tendo chegado à conclusão que foi um valente treino, pois ainda fiz 22 kms, a questão dos pneus tem de ser revista e as duas semanitas de paragem fizeram muito bem.
Em relação aos pneus, é uma questão que tenho de rever, mas ainda assim acredito que é tudo uma questão de sorte, pois o pneu que furou andava na bike desde Setembro de 2011, é kevlar "puro", foi convertido e nunca tinha tido problemas, mas acho que vou experimentar o tubeless "puro". Outra coisa que ficou é que mais importante que a rapidez em montar uma câmara de ar é verificar se a tela do pneu não tem espinhos, pois graças a dois "meninos" a câmara de ar furou o que nunca é facil com o pneu todo sujo de selante.
Mais uma vez contei com os paistrocinios que apesar das dificuldades em perceber o mapa, lá cumpriram os objectivos e de muito valeram no transporte para local da partida.
Em relação aos pneus, é uma questão que tenho de rever, mas ainda assim acredito que é tudo uma questão de sorte, pois o pneu que furou andava na bike desde Setembro de 2011, é kevlar "puro", foi convertido e nunca tinha tido problemas, mas acho que vou experimentar o tubeless "puro". Outra coisa que ficou é que mais importante que a rapidez em montar uma câmara de ar é verificar se a tela do pneu não tem espinhos, pois graças a dois "meninos" a câmara de ar furou o que nunca é facil com o pneu todo sujo de selante.
Mais uma vez contei com os paistrocinios que apesar das dificuldades em perceber o mapa, lá cumpriram os objectivos e de muito valeram no transporte para local da partida.
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