sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Que violência Glória......

O ano passado escrevi "Ai Glória! que colheita!...." e este ano é "mais do mesmo" hihi

No domingo passado desloquei-me até à Glória do Ribatejo para participar na 3.ª Maratona BTT Trilhos da Glória, prova inserida no Troféu Regional de Santarém de XCM.  
Apresentei-me para esta prova com objetivo de jogar uma cartada na Taça, apesar de apenas ter feito uma prova em quatro. Mesmo só com uma prova encontrava-me em 10.º à geral e a diferença para o 5.º era muito pouca e por isso se fizesse uma boa prova conseguiria subir 5 lugar da geral maratona promoção.

A prova não era novidade para mim, uma vez que participei o ano passado e já sabia que não era uma prova fácil, pois é toda feita em "mato" e é técnica, com muitos trilhos, areia e pedras, o que associada ao calor e à concorrência "geral" uma vez que nesta prova não existia classe de federados, estavam reunidas todas as condições para sair um empeno à homem. Em condições normais a hipótese de pódio estava afastada, mas isso é em todas as provas ahahah, mas pronto! nunca se sabe! lol.

À Taça Regional XCM de Santarém a maratona contou com um percurso de duas voltas, que no total perfaziam 74 kms com cerca de 1200 de acumulado, os quais teriam se ser percorridos pelos cerca de 35 atletas da maratona, muito poucos, mas era compreensivel, visto que no mesmo momento estava a decorrer a prova da Taça de Portugal de XCM em Seia.

No que diz respeito ao à "organização" considero que esteve bem, contudo só gostaria de ter visto mais pontos de água, em especial na segunda volta, mas pronto...à que ir aviado de casa.

A prestação foi assim!!!

Como já sabia para o que ia, tentei não forçar muito nos primeiros quilómetros e fui aproveitando as rodas, mas ainda assim cheguei aos "trilhos" com a corda no pescoço, "malvados arranques" e tentei acertar o andamento e organizar-me com o João, mas logo nas primeiras subidas quando puxava a corrente saltava do prato, o que me obrigava a pedalar sentado até que meia dúzia de subidas depois, isto com cerca de 15 kms percorridos a corrente saltou e prendeu entre o prato e o pedal, o que me obrigou a parar para a soltar, tendo nesse momento dito ao João para seguir, pois sabia que iria prejudicar a sua prestação. 

Problema resolvido, vá de dar aos pedais, mas a corrente estava sempre a mudar de prato e a sair dos mesmos, pelo que, pensei que fosse problemas de afinação e tentei afinar em andamento, mas não consegui e voltei a parar. Após verificar a corrente apercebi-me que tinha um elo torcido e tentei descrava-lo para o retirar, mas a chave dos "xines" não descravou a corrente e torceu-se toda...sem conseguir resolver o problema comecei a pedalara em "modo de abandono", mas passado alguns dois quilómetros apareceu o Miguel Delgado que me emprestou a chave. 
Voltei a parar e resolvi o problema, mas como o elorápido tinha ficado no carro, ainda demorei mais tempo a resolver a avaria, a qual não ficou a 100% pois continuava a não conseguir pedalar em pé, mas dava para continuar, e assim fiz.... dai para a frente foi tentar recuperar o possível e quando entrei na segunda volta, pedalava completamente sozinho e assim foi até final, apesar de ter ultrapassado alguns atletas, mas eles seguiam com mais dificuldades que eu, mas a cerca de 7/8 quilómetros do fim o "zé" apanhou-me e passei um mau bocado até final, onde cheguei com 4h de prova e com uma "carroça" monumental...mas satisfeito por ter terminado mais uma prova.

Meus Registos:
Classificação: 9.º em Vet A, 13.º à Geral
Kms: 76,90
Tempo: 3:49:29 

Média: 20,10
STRAVA: https://www.strava.com/activities/380922936



Classificação VET A - Promoção



Em conclusão: 
À que assumir os erros e no domingo foi um erro ter ido correr com o prato assim, sabendo eu que ele já de vez em quando saltava, mas para tentar poupar uns trocos tentei usa-lo mais algum tempo e o resultado foi o que se viu.... Em termos físicos, não foi mau até por volta do quilometro  65, porque daí para a frente já me fui a arrastar lol. 
Ficou por terra a tentativa de prova em dupla com o João, mas oportunidades não devem falar.

Para terminar segue os agradecimentos aos suspeitos do costume, aos meus pais pelos abastecimentos, os quais foram importantíssimos neste prova, ao Rui Seabra, porque graças a ele fui para a prova bem preparado, à VitAndPro pelo aconselhamento e nutrição, à equipa ASFIC e para terminar ao Miguel Duarte pelas chaves e ao João pela companhia.

Momentos:


 












Sem comentários:

Enviar um comentário