Mas que prova!.........
No passado domingo,
contrariamente ao que tinha nos planos, fui participar na 5.ª e última prova da
Taça de Maratonas de Btt de Santarém a qual se realizou em Pontével em parceria
com o Trilho Perdido e os Quarentões de Pontével. Sendo uma zona onde tenho
participado com alguma regularidade em diversos eventos não ia à espera de
surpresas, contudo sabia que o nível competitivo no meu escalão ia ser muito
forte, uma vez que nada estava definido, apesar do 1.º e 2.º só perderem esses lugares
se não pontuassem.
A organização como é hábito criou
um percurso com duas voltas, sendo que cada volta contava com 42 kms de
extensão e com cerca de 800 metros de acumulado de subida, isto num terreno que
exige alguma técnica devido aos seus trilhos característicos, os quais são
compostos maioritariamente por pedra, o que para mim me agrada.
O evento contou maioritariamente com os atletas que tinham alguma “coisa” para disputar, sendo que a meia maratona compôs o evento, permitindo desta forma contar com cerca de 200 participantes, que aguardaram impacientemente a hora da partida debaixo de um sol e calor intenso, digno de um grande dia de praia.
A minha avaliação:
Aspectos positivos:
- Local do evento
- Percurso
- Marcações, controlos e
segurança
- Pontos de àgua
- Rigor no horário da partida
- Entrega de dorsais
- Partida em Boxs
- Publicação de classificações
Aspectos a melhorar:
- Controlo à chegada, esses
Sr.ºs “especialistas” estão a muitos
anos luz………se só lhe interessa o pessoal federado, então que não controlem a
promoção.
Sem opinião:
- Abastecimentos
- Banhos
- Prémios
Minha prestação:
Alinhei-me à partida com os melhores classificados do regional, isto na classe de promoção, onde se incluía o meu colega de equipa Pedro Amaro e após o sinal de partida foi tentar manter-me nos lugares da frente, pois sabia que muito cedo iriam começar as
ultrapassagens aos atletas da maratona. Com a entrada na terra batida seguia na
roda do Filipe Coelho (1.º vet A) nos primeiros lugares e assim me fui mantendo,
sabendo no entanto que o Guilherme (1.º Vet B) seguia na frente da corrida. Em
parceria com o Pedro Amaro lá fomos aguentando o andamento do Filipe, mas
sensivelmente ao kms 13 numa “picada” ele descola e ficamos os dois mais o Luiz
Cardoso. Logo na descida seguinte “abro asas à imaginação” e vá de dar ao
pedal, mas a meio da descida numa curva que parecia mais aberta tenho uma saída
de estrada, onde me ia desgraçando todo (ver se lá passo para ir buscar os t??a?os),
mas lá me consegui aguentar entre saltos e mocadas. Ao voltar ao percurso
apercebo-me que a corrente andava aos saltos nos dois últimos carretos, mas
também não me preocupou muito, pois pensei que seria lixo que entretanto saía.
Lá segui na companhia dos mesmos e lá fomos passando pessoal da maratona, mas a determinada altura sem saber como o Luiz Cardoso descolou e lá tive de me apricar para o ir buscar, ficando o Pedro para trás com um grupo da maratona. Alguns kms depois consigo alcançar o Luiz Cardoso e passo para a frente e depois passamos a trabalhar em conjunto, mas não durou muito, pois dei um esbardalhanço à “homem” que me deixou todo esfolado, mas levantei-me logo e fui atrás do prejuízo, pois fiquei logo debaixo de olho do Pedro e do grupo onde ele vinha.
Lá segui na companhia dos mesmos e lá fomos passando pessoal da maratona, mas a determinada altura sem saber como o Luiz Cardoso descolou e lá tive de me apricar para o ir buscar, ficando o Pedro para trás com um grupo da maratona. Alguns kms depois consigo alcançar o Luiz Cardoso e passo para a frente e depois passamos a trabalhar em conjunto, mas não durou muito, pois dei um esbardalhanço à “homem” que me deixou todo esfolado, mas levantei-me logo e fui atrás do prejuízo, pois fiquei logo debaixo de olho do Pedro e do grupo onde ele vinha.
Voltei alcançar o Luiz Cardoso e
lá fomos nós novamente, mas ele baixou um bocado o andamento e eu também não o
forcei, o que deu azo a que um atleta da meia nos tivesse alcançado a 15km do fim.
Daqui para a frente o andamento manteve-se o mesmo, mas eu cedia um bocados nas
subidas e depois não tinha mudanças para recuperar a descer, mas lá fui fazendo
o que podia. Já a 10 kms do fim somos alcançados pelo Carlos Santos e outro
atleta e assim o grupo passou a ser composto por 5 atletas.
Os kms foram passando e ao chegarmos ao alcatrão que antecedia a descida para a meta eu aguardava a tentativa de fuga de algum atleta, mas ninguém demonstrava intenção de o fazer e eu nem podia pensar nisso por causa da transmissão, mas nisto o Carlos Santos ataca e eu arranco também, indo a transmissão aos saltos, mas ainda assim ia a passar para a frente do grupo, quando ele começa a gritar e eu pensando que era comigo desviei-me e deixei de disputar a classificação, pois “a César o que é de César”, mas a final não era para mim.
Os kms foram passando e ao chegarmos ao alcatrão que antecedia a descida para a meta eu aguardava a tentativa de fuga de algum atleta, mas ninguém demonstrava intenção de o fazer e eu nem podia pensar nisso por causa da transmissão, mas nisto o Carlos Santos ataca e eu arranco também, indo a transmissão aos saltos, mas ainda assim ia a passar para a frente do grupo, quando ele começa a gritar e eu pensando que era comigo desviei-me e deixei de disputar a classificação, pois “a César o que é de César”, mas a final não era para mim.
Terminada a prova classifico-me
em 5.º do escalão e 7 da geral, tendo sido surpreendido pois já tinha chegado outro
Vet A antes de nós e eu não me tinha apercebido que ele andava na frente. Para
tornar a chegada mais emblemática o pessoal da federação que estava a controlar
os tempos e a chegada, baralhou a nossa chegada ao ponto dos atletas terem de
lá ir definir a classificação, mas eu não fui lá e para “castigo”
classificaram-me dois minutos depois deles lol mas após a publicação das classificações e a meu pedido foi logo revista e retificada, estando actualmente correcta, pelo que fica um obrigado ao Trilho Perdido.
Os meus registos:
Kms: 38.92
Tempo:1:49:27
Média:
Classificação 5.º Vet A
Em conclusão:
Se quiser continuar a disputar
alguma coisa não posso vacilar nos treinos, pois o pessoal esta a andar que se
farta, que o equipamento tem um bom material porque não se rasgou, que o
guiador “xinoca” aguenta umas boas porradas e que nunca pensei que uma saída de
estrada me condicionasse o resultado da forma como condicionou, pois como tinha
pensado uns pauzitos ficaram enfiados na cassete entre os dois últimos carretos
e não deixavam a cassete assentar.
Eu treinador, eu mecânico e eu
atleta continua-mos de boa saúde e com vontade de continuar, por isso domingo
voltamos à carga.
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